segunda-feira, 11 de julho de 2011
Vadias em Marcha
sábado, 4 de junho de 2011
Frida no Sonora Rock CANCELADO
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Especial Meninas do Hardcore MTV Brasil
Mini-doc feito pela Dominatrix em conjunto com a Mtv Brasil, retratando essa mini-tur que eles fizeram ao lado da Noskill e outra bandas. Vale o play! ;*
Parte I:
Parte II:
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Bela Donas 'Meninas na cena punk'
Parte I:
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Estupro corretivo
Millicent Gaika foi atada, estrangulada, torturada e estuprada durante 5 horas por um homem que dizia estar “curando-a” do lesbianismo. Por pouco não sobrevive
Infelizmente Millicent não é a únca, este crime horrendo é recorrente na África do Sul, onde lésbicas vivem aterrorizadas com ameaças de ataques. O mais triste é que jamais alguém foi condenado por “estupro corretivo”.
De forma surpreendente, desde um abrigo secreto na Cidade do Cabo, algumas ativistas corajosas estão arriscando as suas vidas para garantir que o caso da Millicent sirva para suscitar mudanças. O apelo lançado ao Ministério da Justiça teve forte repercussão, ultrapassando 140.000 assinaturas e forçando-o a responder ao caso em televisão nacional. Porém, o Ministro ainda não respondeu às demandas por ações concretas.
Vamos expor este horror em todos os cantos do mundo -- se um grande número de pessoas aderirem, conseguiremos amplificar e escalar esta campanha, levando-a diretamente ao Presidente Zuma, autoridade máxima na garantia dos direitos constitucionais. Vamos exigir de Zuma e do Ministro da Justiça que condenem publicamente o “estupro corretivo”, criminalizando crimes de homofobia e garantindo a implementação imediata de educação pública e proteção para os sobreviventes. Assine a petição agora e compartilhe -- nós a entregaremos ao governo da África do Sul com os nossos parceiros na Cidade do Cabo:
https://secure.avaaz.org/po/stop_corrective_rape/?vl
A África do Sul, chamada de Nação Arco-Íris, é reverenciada globalmente pelos seus esforços pós-apartheid contra a discriminação. Ela foi o primeiro país a proteger constitucionalmente cidadãos da discriminação baseada na sexualidade. Porém, a Cidade do Cabo não é a única, a ONG local Luleki Sizwe registrou mais de um “estupro corretivo” por dia e o predomínio da impunidade.O “estupro corretivo” é baseado na noção absurda e falsa de que lésbicas podem ser estupradas para “se tornarem heterossexuais”, mas este ato horrendo não é classificado como crime de discriminação na África do Sul. As vítimas geralmente são mulheres homossexuais, negras, pobres e profundamente marginalizadas. Até mesmo o estupro grupal e o assassinato da Eudy Simelane, heroína nacional e estrela da seleção feminina de futebol da África do Sul em 2008, não mudou a situação. Na semana passada, o Ministro Radebe insistiu que o motivo de crime é irrelevante em casos de “estupro corretivo”.
A África do Sul é a capital do estupro do mundo. Uma menina nascida na África do Sul tem mais chances de ser estuprada do que de aprender a ler. Surpreendentemente, um quarto das meninas sul-africanas são estupradas antes de completarem 16 anos. Este problema tem muitas raízes: machismo (62% dos meninos com mais de 11 anos acreditam que forçar alguém a fazer sexo não é um ato de violência), pobreza, ocupações massificadas, desemprego, homens marginalizados, indiferença da comunidade -- e mais do que tudo -- os poucos casos que são corajosamente denunciados às autoridades, acabam no descaso da polícia e a impunidade.
Isto é uma catástrofe humana. Mas a Luleki Sizwe e parceiros do Change.org abriram uma fresta na janela da esperança para reagir. Se o mundo todo aderir agora, nós conseguiremos justiça para a Millicent e um compromisso nacional para combater o “estupro corretivo”.Está é uma batalha da pobreza, do machismo e da homofobia. Acabar com a cultura do estupro requere uma liderança ousada e ações direcionadas, para assim trazer mudanças para a África do Sul e todo o continente. O Presidente Zuma é um Zulu tradicional, ele mesmo foi ao tribunal acusado de estupro. Porém, ele também criticou a prisão de um casal gay no Malawi no ano passado, e após forte pressão nacional e internacional, a África do Sul finalmente aprovou uma resolução da ONU que se opõe a assassinatos extrajudiciais relacionados a orientação sexual.
Se um grande número de nós participarmos neste chamado por justiça, nós poderemos convencer Zuma a se engajar, levando adiante ações governamentais cruciais e iniciando um debate nacional que poderá influenciar a atitude pública em relação ao estupro e homofobia na África do Sul.
Em casos como o da Millicent, é fácil perder a esperança. Mas quando cidadãos se unem em uma única voz, nós podemos ter sucesso em mudar práticas e normas injustas, porém aceitas pela sociedade. No ano passado, na Uganda, nós tivemos sucesso em conseguir uma onda massiva de pressão popular sobre o governo, obrigando-o a engavetar uma proposta de lei que iria condenar à morte gays da Uganda. Foi a pressão global em solidariedade a ativistas nacionais corajosos que pressionaram os líderes da África do Sul a lidarem com a crise da AIDS que estava tomando o país. Vamos nos unir agora e defender um mundo onde cada ser humano poderá viver livre do medo do abuso e violência.
Com esperança e determinação,
Alice, Ricken, Maria Paz, David e toda a equipe da Avaaz"
sábado, 21 de maio de 2011
Emirados Árabes legalizam a violência contra a mulher
A Suprema Corte do país decidiu que os maridos têm o direito de “disciplinar” as esposas via força física. O espancamento não pode deixar marcas, e só pode ser usado depois que o homem tiver recorrido a duas medidas – advertir a mulher e se recusar a dormir com ela.
Notícia retirada do Portal Super
sábado, 9 de abril de 2011
“Não sou vegetariana”, “Não sou feminista” e outros botões de desculpa automática a serem apertados.
Vamos à ele:
Gosto de escrever sobre o cotidiano, pois é justamente ali que percebemos como as pessoas são movidas por mecanismos inconscientes e preconceitos, muito mais do que elas imaginam, ou querem.
Sobre a posse da presidenta Dilma Roussef tive que ouvir todo tipo de asneiras preconceituosas, desculpas, como o comentário “não concordo que tenha que haver mais mulheres no poder, pois o sexo não define a capacidade de alguém”. Sim! Concordamos que o bom e o mau profissional existe em todos os sexos, raças etc. mas, se é a capacidade e o talento o que contam, por que ainda é tão difícil aceitar que as mulheres entrem no poder? Por que ainda é possível que cidades onde a maioria sejam mulheres seus eleitores votem em homens corruptos? Por que tais mulheres começam sempre seu discurso desqualificador com a frase: “Não sou feminista”?
Porque quando pessoas assumem atitudes abertamente, elas incomodam as restantes que nada mais fazem do que absorver o comportamento dos outros. Quando alguém diz: sou vegetariano, sou vegano, sou gay, sou feminista, esse alguém está tomando posição. Se você não é nada disso, respeite os que assumem suas posições, e não me venha se desculpar, pois ser feminista ou não não é pecado mortal. Uma feminista não é uma “solteirona”, nem tem doença grave. Ela é uma mulher comum, ou homem, que possui um posicionamento na sociedade. Parece que se toda feminista “odeia” os homens, as não feministas os colocam em pedestais, ou ficam o tempo todo se desculpando com a afirmação “Não sou feminista”. Como se, não dizendo tal frase, corresse o risco de ser confundida com tais mulheres, que no imaginário popular, quem nunca leu uma linha sobre o assunto as acha mulheres sozinhas “sem homem”, tristes etc. (Um detalhe: quase toda feminista que conheço é uma mulher bem resolvida e por vezes muito bem acompanhada, ao passo que já vi um número bastante grande de mulheres preconceituosas, que por medo ainda estão naquela de arrumar traste para se incomodar.)
Esse tipo de imaginário foi muito bem reforçado e devidamente incentivado lá naquela época em que as mudanças femininas começaram a despontar. E até hoje vem controlando de maneira efetiva a mentalidade dos mais desavisados, dos misóginos e dos preconceituosos. O medo de ficar sozinha e o medo de não ser aceita são bem percebidos na atitude de dizer a qualquer custo: não se preocupem, não sou vegetariana, não estou fazendo apologia ao feminismo. Esperam um suspiro de alívio do seu grupo social. Ah bom! Quando não somos, não somos e pronto. Não há a necessidade de negar a todo custo algo que não nos incomoda, não é mesmo? Alguém já comparou o feminismo a um machismo ao contrário. Mas muito diferente desse preconceito milenar, o feminismo surgiu como uma atitude de protesto. E todos nós sabemos que a opressão sempre gera uma resposta. Hoje o feminismo é mais voltado a garantir que direitos conquistados permaneçam. Muitas feministas trabalham pelos direitos humanos, e não necessariamente ficam gritando “sou feminista” ou menos ainda queimando sutiãs, como o senso comum costuma atribuir. Aliás, toda feminista é muito politizada e os melhores artigos sobre política que já li vieram de mãos de feministas jovens, que escrevem para vários países.
O fato é que as mulheres reforçam o machismo na medida em que veem na outra a sua própria insegurança. Não confiam em profissionais mulheres, não confiam em si mesmas. Isso se reflete no comportamento infantil, na pouca habilidade com as finanças e em outros setores onde as mulheres ainda obedecem a padrões esperados pelos homens. É por isso que os salários continuam baixos, o assédio sexual e o abuso de crianças (sim, tem relação), continuam em alta. O silêncio das mulheres é ruim para elas e para os outros.
“O professor Luis Felipe Miguel, do Instituto de Ciência política da UNB, não acredita que Dilma sozinha consiga revogar o caráter sexista da política (45 deputadas na câmara, no senado 12 e nos Estados 2). ‘Quando a mulher aparece, ainda soa como se estivesse fora do seu lugar, a esfera doméstica’ disse ele no Seminário Mulher e Mídia. O Consórcio Bertha Lutz monitorou a cobertura jornalística em 14 Estados no período eleitoral. De 3.372 reportagens, 1,6 mil falavam sobre aborto e, na maioria dos casos, com viés preconceituoso. ‘Apenas 7% das notícias fizeram menção às políticas públicas relacionadas à mulher’, comentou Jacira Melo, mestra em ciências da comunicação.” (trecho da revista Claudia do mês de janeiro de 2011).
Na mesma reportagem, é destacado que a maioria dos votos para Dilma veio dos homens. Nenhuma novidade, num mundo onde as mulheres são desunidas e cavam suas próprias armadilhas. O pertencer à esfera doméstica já foi tema de um artigo muito interessante do site Labris, onde a pesquisadora cita exemplos de que a mulher quando anda na rua é tratada como prostituta. Ouve todo tipo de desaforo, piadas, troças. E consequentemente não é levada a sério em outras esferas. Todo mundo já ouviu o comentário sobre a roupa da deputada, o cabelo dela, ou que fulana não é boa política, é patricinha etc. De homens não se comenta este tipo de coisa. Não tenho o nome da pesquisadora, pois o site foi reformulado e li o artigo há alguns anos.
Quem já não foi tomar uma cerveja sozinha e teve que ouvir algum comentário, como se, por estar ali, a mulher está disponível. Mulher sozinha na cabeça de alguns significa que ela está com problemas ou que está disponível. Há gente que não suporta imaginar que alguém possa estar sozinha por que quer apenas.
Enquanto se setoriza a mulher a determinados ambientes, da mesma forma se coisificam os animais. A galinha é para comer, o cachorro para brincar, a vaca serve para tudo. E tudo isso tem ligações profundas e inconscientes, que precisam de esclarecimento e inteligência para que a mudança continue. Minhas esperanças e meus parabéns à nova presidenta do Brasil.
Fonte: http://www.anda.jor.br/2011/01/17/%E2%80%9Cnao-sou-vegetariana%E2%80%9D-%E2%80%9Cnao-sou-feminista%E2%80%9D-e-outros-botoes-de-desculpa-automatica-a-serem-apertados/
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quarta-feira, 16 de março de 2011
Até quando você vai ignorar?
Ao final do vídeo somos indagados, "até quando você vai ignorar?". Pois esta é uma das maiores piadas que eu já ouvi na vida! Sério.
Esta lei, é sim uma grande vitória para as mulheres do Brasil, mas falar de lei neste pais é de maneira geral muito complicado. Toda e qualquer uma nunca é cumprida.
Aí eu vou contar duas experiências pessoais minhas:
Primeiro com relação ao vídeo.
A casa vizinha a minha é alugada e não para ninguém lá. Um desses vizinhos vivia 'gritando' com sua mulher (volta e meia a gente ouvia, os gritos dele, somente)... Até que uma bela madrugada estáva todo mundo dormindo (menos eu, claro) e começa o barulho. Além dos gritos dele, barulho de vidro quebrando, porta batendo, pancada na parede que é a mesma que a do quarto da minha mãe, e... Gritos dela. Corri pro quarto da minha mãe e ela estava na janela "mãezinha, ele vai matar ela". Peguei o celular e disquei 190. Minha mãe falou com o policial e relatou o caso. Ele disse que eles não podiam atender chamado de violência domestica feito por terceiros, que somente a agredida poderia estar solicitando uma viatura.
-Mas ele vai matar ela!
Dae eu perguntei a minha mãe e ela disse o que ele havia dito. Peguei o celular.
Ele disse que pararam de atender chamados feitos por vizinhos, por que eles sempre se deslocavam até o local, chegando lá as agredidas não queriam que levassem os agressores presos. Ou fingiam que nada havia acontecido...
- Sim, mas é por medo!
- É, mas se não há queixa da própria agressora, nós não podemos levar.
- Mas vocês, chegando e vendo, não é flagrante?
-Ah, mas não sei o que... não sei o que... não sei o que mais lá...
-Ok, então quando ele mata-la, aí a gente pode chamar vocês?
-Ah, mas não sei o que.... (enquanto isso a barulheira comendo)
-Oh, não, liga logo pro IML!
-Não, veja bem , mas não sei o que...
Mãinha:
-Bando de filhos-da-puta! (pega o cel, desliga)
A gente pode fazer o que? Ligar as luzes e fazer barulho pra ver se pelo menos vergonha na cara ele tinha! Mas ainda foi meia hora de pancadaria, por aí... Mais ou menos.
Segundo.
Vínhamos voltando eu e mais duas amigas, 11:00 da noite para casa à pé. Passamos por uma rua esquisita e uma cara começou a nos seguir. A gente apressava, ele também, atravessava a rua, ele também, a gente parava, ele parava logo atrás, em árvores, ou coisa do tipo... Nós já íamos nos desesperando quando... Olha... A POLÍCIA! :D
Eles pararam a viatura no sinal, e eu fui até lá.
(sinal fechado) expliquei a situação e apontei onde o cara escondido.
-Tem certeza?
-Mas é claro, eu acabei de lhe contar a história.
-Tá não, é impressão sua...
-Está sim e eu tô com medo.
- Então qualquer coisa chama o 190.
-Mas vocês já estão aqui! (sinal abre)
-Qualquer coisa é só ligar! (arranca, quase atropela meu pé)
"Anti-social é uma mulher tentando andar numa rua escura à noite!"
Em fim, AINDA HÁ MUITA BALELA!!
¬¬
quarta-feira, 9 de março de 2011
"No País do Carnaval...
quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011
Bulimia
Vou falar sobre essa banda que foi a primeira banda riot grrrl brasileira que eu tive contato na vida. Vai ser um belo Crtl C Crtl V do site Rock Brasília!
Foi em meados de 1998 que Bianca e Berila se encontraram e tiveram uma conversa que revelou o desejo em comum de ter uma banda só de garotas. Ambas já tinham alguma experiência com bandas, inclusive só de garotas, mas estavam sem tocar na época. Juntas formavam uma boa estrutura, com Berila na bateria e Bianca na guitarra, mas sabiam que seria um desafio encontrar garotas dispostas a tocar punk rock e enfrentar o antiquado, porém inevitável, preconceito à emancipação feminina. Apesar disso, estavam dispostas a tentar. Pensando em quem aceitaria tal missão, Bianca chamou a amiga Silvia, que estava aprendendo as primeiras notas no baixo. Faltava apenas uma pessoa para completar o quarteto, e Iéri, amiga de Bianca, surgiu como a opção definitiva. Pronto! Estava formada a banda. BULIMIA - este foi o nome escolhido para a banda. O nome de uma doença que atinge tantas mulheres, obcecadas por um padrão de beleza ditado pela mídia, não podia ser melhor para uma banda, que luta justamente contra a cultura machista e patriarcal de nossa sociedade, que trata as mulheres como simples objeto, que deve seguir um padrão estereotipado de beleza para serem aceitas. Foi com essa idéia que Bianca escreveu o que mais tarde acabaria virando o hino da banda, uma música sobre mulheres que deixam de fazer o que querem por achar que é coisa de homem, a clássica "punk rock não é só pro seu namorado." Elas estavam empolgadas! Ensaiavam pelo menos duas ou três vezes por semana na garagem da casa da Berila. Silvia estava começando a faltar pelo fato de não ter horários compatíveis com os das outras garotas. Sem que dessem conta, Naiana, que já havia tocado em outras bandas com Bianca, foi assumindo o baixo. Como já tinham seis músicas prontas, resolveram fazer uma gravação caseira para ter uma idéia do que estavam fazendo. Foi impossível esconder a satisfação e orgulho daquela gravação tão tosca! Elas não só tinham conseguido montar uma banda de garotas como tinham em suas mãos o fruto desse projeto. Foi na época em que o Misfits, uma banda de punk rock americana, veio se apresentar no Brasil, pela primeira vez, em julho de 1998. E como toda fã, Bianca se preparava para ir a São Paulo assistir o show, aproveitando a situação para levar em sua mochila algumas fitas com a tal gravação. Essas fitas foram entregues a um amigo de Campinas, um de Taubaté e outros de São Paulo capital sem muita pretensão, pois era apenas uma gravação caseira. Mas com isso, a banda começava a ficar conhecida por amigos mais distantes. Em Agosto de 98 elas entraram num estúdio para gravar uma demo com as 6 músicas prontas. A inexperiência impediu que o resultado fosse 100% satisfatório, mas como toda banda de punk rock, a preocupação não era se o som estava bom, e sim se era possível que as letras fossem entendidas. Nessa época, surgiu o convite para participar com duas músicas de uma coletânea de bandas femininas do Brasil, organizada pelas amigas das bandas feministas paulistas TPM e Dominatrix. O convite era irrecusável, já que a idéia era divulgar aquela gravação. Bulimia foi a primeira banda da coletânea, que acabou recebendo o nome de "punk rock não é só pro seu namorado" Em outubro de 98, o namorado da Bianca, Alvaro Dutra, resolve gravar 10 músicas, e ela entra em estúdio com ele participando tanto da gravação (tocando guitarra e cantando) quanto da produção. Isso deu a ela uma visão mais ampla de como trabalhar num estúdio, tanto pelo fato de Álvaro já ter alguma intimidade com estúdios por ter feito algumas outras gravações antes, como pelo descompromisso do trabalho, e pela amizade com o dono do estúdio. Com uma visão mais ampla de como conduzir uma banda, Bianca sugeriu que o Bulimia entrasse em estúdio para gravar 15 músicas e lançar um CD independente. Escolhendo o estúdio com o qual já tinha intimidade, tudo parecia simples: chegar, gravar e sair. Acontece que os horários disponíveis no estúdio não condiziam com os delas e isso acabou prejudicando a agilidade da gravação, que levou muito mais tempo do que o planejado devido as curtas sessões de gravação, que as vezes chegavam a uma hora por semana. Após gravar os instrumentos e vozes, passaram para a fase de mixagem e masterização. Mais uma vez, um imprevisto atrasaria ainda mais a produção: o estúdio estava mudando de lugar. Após alguns meses parados, Bianca e Alvaro retomam a produção dando os últimos retoques necessários ao disco. Nesta época, Bianca, Alvaro e Bruno Cavalcanti, juntaram seus projetos e fundaram o PROTONS, selo que teria como primeiro lançamento o cd "Se julgar incapaz foi o maior erro que cometeu", do Bulimia. Tudo pronto, o cd é enviado para a fábrica com a promessa de ser entregue em 10/02/2001. Para a tristeza de todos os envolvidos com a produção do cd, assim como com a banda, chega a notícia de um sério acidente, envolvendo Berila e o namorado (Bill). Após três dias desaparecidos, seus corpos foram encontrados numa cachoeira do Vale da Lua (Chapada dos Veadeiros). A notícia do afogamento do casal gerou muita tristeza, afinal, a banda perdeu não só uma amiga, mas a integrante que, junto a Bianca, fez a banda. Não havia muito sentido em continuar. Todos estavam muito abalados, e não se deram conta de que o cd que deveria chegar no dia 10 de fevereiro ainda não havia chegado. Ao ligar para o representante responsável pelo cd, a surpresa: o cd não estava pronto, e ainda não tinha previsão de ser entregue. Nisso, correram boatos de que o tal representante não estava trabalhando como deveria e já tinha causado problemas a outras pessoas. O desespero foi total ao se dar conta de que todo o dinheiro investido talvez estivesse perdido. Após muitos problemas, investigações e interurbanos, o cd finalmente fica pronto, no dia 15 de abril. Apesar da banda já não existir, o cd "Se julgar incapaz foi o maior erro que cometeu", que contém 15 das 16 músicas que a banda compôs, é um registro bem completo do que essas quatro garotas fizeram em sua curta carreira. Hoje: Ieri e Naiana estão envolvidas com suas vidas profissionais sem tempo para bandas. Bianca, além de trabalhar com a PROTONS, toca na banda Pulso.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
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sábado, 19 de fevereiro de 2011
Le Tigre
Demorou, mas eu voltei. É que eu to tentando estudar, então... Prova disse é que hoje é sábado e eu voltei pra casa antes da meia-noite. Mas nada que me impeça de fazer um post aqui ou ali, afinal deixar de ler eu não deixo, o que me consome de vez em quando é a preguiça de postar. Se alguém lê ou não.. aí já outra história!
ASHGASGHASJGASJGASJGSAHJGASJASGH
Vou falar hj do Le Tigre. Ah, claro qualquer riot-grrrl/feminista/diabaaquatu-do-tipo, se não gosta, sabe ‘ao meni’ do que se trata a banda. Mas até hj eu não sabia dessas coisas que eu vou por aqui agora, então gata, de alguma coisa deve ajudar. Sei lá.
E não sabia da história da banda, dae eu achei em inglês no site oficial deles, dae traduzi e pus aqui! Eu deletei algumas coisas que eu não entendi (sorry, I don’t speak english very well) e que o Google tradutor não me ajudou... É meio uma entrevista sei lá, eu gostei!
QUEM É Le Tigre?
Como vocês se conheceram?
Jo e Kathleen se encontraram em Portland, Oregon, cerca de dez anos atrás em um show do Bikini Kill. Jo achou a banda de Kathleen tão surpreendente que ela deu a Kathleen seu zine (Snarla) após o show. Kathleen gostou tanto do que Jo escrevia, era tão forte que, quando ela se mudou para Portland, durante uma pausa de Bikini Kill, ela encontrou onde Jo trabalhava e foi até lá para procurá-la. As duas tornaram-se rapidamente amigas e mantiveram contato durante anos, terminando finalmente juntas novamente em Nova York. Em setembro de 1999, (após tomando nota de JD através
mútuo amigos feministas) Sadie apresentou todos nós, e paramos em Saint Marks por um minuto e olhamos para os olhos uns dos outros. Talvez fosse o local, talvez tenha sido o planeta, mas foi então que o nosso subconsciente colectivo tomou o controle e
magnetizamo-nos uns aos outros para sempre. Depois deste encontro mágico de nós três (Kathleen, JD e Johanna) na rua, tudo aconteceu de estar no mesmo
Dia das Bruxas partido em Dumbo, Brooklyn para ver o nosso amigo mútuo, Dasha. A noite foi cheia de todos os tipos de drama, do partido que conduziu a um assustador
e passeio de elevador lotado juntos. Nós finalmente acabamos no lado da
rua observando duas pessoas vestidas como a finada princesa Diana. Este foi apenas o início do que estávamos para ver ainda juntos.
COMO LE TIGRE COMEÇOU?
Começamos em 1998, quando Kathleen se mudou para New York. Tendo acabado de lançar seu primeiro disco solo. Não querendo fazer sozinha, ela pediu Jo para ajudá-la com o projeto. (Jo tinha acabado de comprar um sampler e estava entrando em estúdio de gravação também).
No começo do ano que Kathleen tinha ido a Chicago e fez um vídeo para Julie
Ruin da canção "Aerobicide" com a amiga Sadie Benning. Sadie manifestou interesse
ao fazê-visuais e / ou contribuir com a música para as apresentações ao vivo que
Kathleen estava planejando. Então, de volta a Nova York, Jo e Kathleen trabalharam duro, tentando re-formar o material ao vivo, mas acabaram escrevendo novas músicas juntas, em vez. Eles enviaram fitas cassetes do que eles estavam fazendo com Sadie, em Chicago, e ela visitou Nova York e começou a trabalhar em seu projeto novo, ainda sem nome. Esse material acabou se tornando o
primeiro álbum do Le Tigre.
Porque nós queríamos ter um componente visual para acompanhar a nossa performance ao vivo (E não podíamos nos dar ao luxo de comprar um projetor de vídeo) fizemos um slide-show que tinha de ser acionado manualmente. Nosso primeiro show foi em uma noite de neve em uma collectively run queer art/performance space no Brooklyn chamada Dumba. A line-up naquela época era Kathleen, Jo, Sadie e, com a execução do JD Samson projetor de slides. JD entrou em turnê com a banda como o técnico slide / roadie, mas ficou evidente que ela deveria ter um papel mais activo na
performances. Nós já estávamos conversando sobre ela dançar e cantar back-ups
com a gente no palco quando Sadie decidiu que não queria mais estar no Le Tigre.
Desde o primeiro mês de turnê pelos EUA, Jo tinha pedido demissão de seu emprego, e convidamos JD para se tornar um membro pleno do Le Tigre. Felizmente
ela disse "sim". JD adicionou um toque inegável e carisma para o show ao vivo e
começou a excursionar e gravar como um peixe na água. Desde então nós lançamos
três discos e foi em 8 turnês, e agora tínhamos um projector de vídeo e dois
outros membros para fazer a nossa equipe completa: Dusty Lombard e Killer.
Por que vocês começaram o Le Tigre?
Nós queríamos fazer um novo tipo de música pop feminista, algo para o nosso
comunidade dançar. No nosso cenário, a noção de "comunidade" tinham sido tão
problematizada pela teoria pós-moderna e política de identidade haywire, que era mais fácil retirar-se para a ironia ou puramente oposicionistas auto-definições. Em vez disso
queríamos ser sinceros e assumir riscos. Por exemplo, isso tinha sido um longo
sonho de Kathleen, escrever uma canção como "Hot Topic", uma celebração
das pessoas que nos dão força, como as feministas e os artistas, e com o Le Tigre,
essa música finalmente aconteceu.
O QUE É MAIS IMPORTANTE PARA VOCÊS: a música ou a política?
Esta questão nos deixa loucos! A música não é separada dos nossos ideiais políticosias e nós realmente não podemos escolher um ou outro. Nós não pensamos que a arte ou a música pode substituir o ativismo político, mas nós pensamos que pode ser uma parte importante de uma cultura de resistência para que a mudança social parece possível. Queremos fazer música boa que as pessoas radicalistas possam reconhecer seus valores, porque que é o que nós mesmos desejamos.
Como vocês começaram a tocar musica?
Jo: Quando eu era criança, minha irmã, Abby tocava violino incrivelmente bem e eu
era um fracasso no piano e clarinete. Eu não continuei com eles, mas eu comecei a aprender a ler música um pouco e agora eu sou capaz de descobrir os acordes e
coisas quando estamos fazendo covers. Minha primeira pop-performance de música foi em uma competição lábio-sincronia na 5 ª série. Meu amigo Ali
Taylor e eu fiz "Head Over Heels" do Gogos e "Girls Just Wanna HaveFun "de Cyndi Lauper... Mas eu não toquei música em uma banda até que eu estava no
Troublemakers com Kathleen muito mais tarde.
JD: Quando eu estava na 5 ª série eu tinha uma banda chamada '7 in Heaven and a Real Cool Guy'. Nós tocamos uma música chamada "I'm Leaving". Eu comecei aulas de guitarra clássica, quando eu completei 15 anos. Esta foi uma das coisas mais importantes que já tinham acontecido comigo. Eu nunca estive em uma banda tocando até que me juntei ao Le Tigre.
Kathleen: Na 4 ª série eu e minha melhor amiga Maureen Gaines tentamos entrar para o grupo de teatro da escola durante o recreio. Foi durante esse teste que eu percebi que amei cantar e conseguiu marcar a liderança. A peça foi "Annie" e
foi a minha primeira grande chance no show biz. Infelizmente a nossa escola era de tão baixo orçamento e não queriam ser percebidos como "machista", não indicando um enino para o papel principal. Acabei sendo o co-líder em O.W. Assim como JD, eu também tentei a minha mão em violão clássico, uma vez com meu amigo Mauricio Gaines, mas os garotos na classe eram idiotas (eles riram muito alto durante o nosso
dueto estrelinha), ele que rapidamente abandonou a classe. Eu realmente não toquei
música de novo até que eu estava na faculdade e você pode ler essa história emocionante na minha herstory página!
[Eka aqui: talvez eu ponha a história dela aqui depois]
Por que o nome Le Tigre?
Le Tigre foi um dos nomes de bandas conceituais (Existente apenas no nome) sonhadas por Kathleen e Steve Dore em Olympia, Washington por volta de 1994. Eles também surgiram com muitos títulos de canções brilhantes como "Geração 13 Bootleg Snoopy". Quando estávamos tentando escolher um nome de banda que ressurgiu como uma idéia, e com bênção de Steve, que se tornou Le Tigre.
Vocês moram juntos?
Nós somos frequentemente questionados se nós três vivemos juntos em um apartamento. A resposta é não, só compartilhamos um endereço para correspondência.
Que conselho você pode me dar sobre como começar a fazer música eletrônica?
Ponha suas mãos em um sampler, computador, teclado, bateria eletrônica, ou qualquer outra coisa. Não fique obcecado com equipamento sofisticado antes de esgotar as possibilidades você já tem ou o que você pode pagar ou o que você pode
ter acesso. Não existe maneira certa de fazer música. Experimentos e
acidentes, muitas vezes resultam em faixas quentes. Basta encher a banheira com bolhas, pegue uma barra de chocolate, uma bebida, e você está definido. Se você puder encontrar alguém legal para lhe dar alguma ajuda, é
provavelmente a maneira mais fácil de começar, mas nem sempre é possível. Peça ajuda a alguém que você gosta.
QUEM FAZ O QUE NA BANDA?
Le Tigre não é como uma banda normal que as práticas e compotas para escrever novas músicas.
Nós todos nos sentamos nos nossos apartamentos, tarde da noite para elaborar listas de idéias que nós trazemos para nossas sessões do Le Tigre. A
estrutura da nossa colaboração varia de música para música, com cada um de nós, tendo a liderança na tomada de bater, a letra escrita, edição de vídeo, etc em vários momentos. Cada um de nós toca todos os diferentes tipos de instrumentos no palco e, enquanto estamos gravando em estúdio. Durante a nossa performance ao vivo Jo e JD tocam a maioria das partes de teclado, JD dispara amostras com drum pads, Kathleen e Jo tocam mais guitarra, JD e Jo fazem back-in na maioria das vezes falando / gritando partes, e Kathleen canta no centro do palco.
Quantos anos vcs tem e quais seus signos (w.t.f.???????)?
JD tem 25 e é de leão.
Kathleen tem 34 anos e é de Escorpião.
Jo tem 29 anos e é deTouro.
O que é feminismo?
Pois bem, ponha uma rodada de martinis em frente de nós e nós dizemos-lhe como nós inventamos o feminismo em 1998. Brincadeirinha. Esta é uma daquelas perguntas terríveis de responder porque você não quer soar como um educador de infância ou apenas totalmente evasiva (ou seja, "existem tantos diferentes tipos de feminismos como há feministas "). Evidentemente, não podemos representar todas as feministas ou chegar a uma definição que pode ser aplicada universalmente, mas, sim, claro que com orgulho nos identificamos como feministas. Também é seguro dizer que o tipo de feminismo estamos mais nos interessa é o tipo que não lutra contra somente a misoginia, mas atmbém o racismo, a homofobia, ismo de classe, etc imperialismo ... aqui é uma lista de alguns livros que nós gostamos sobre o assunto:
Irmandade é poderosa Editado por Robin Morgan
Macho preto eo Mito da Super-Mulher por Wallace Michelle
Quando e onde eu Enter: O Impacto das Mulheres Negras sobre a Raça e Sexo na América
por Paula Giddings
Em Nosso Tempo: Memória de uma Revolução por Susan Brownmiller
O que estamos lutando? Sexo, raça, classe e do futuro do feminismo por
Joanna Russ
A Taste of Power: História de uma mulher negra por Elaine Brown
Essa ponte chamada minhas costas: Escritos pela Radical mulheres de cor editado por
Gloria Anzaldúa e Moraga Cherríe
Mulheres, raça e classe por Angela Davis
Ousar ser mau: O feminismo radical na América por Alice Echols
A Dialética do Sexo por Firetone Sulamita
O Segundo Sexo, de Simone De Beauvoir
Teoria Feminista: Da Margem ao Centro de bell hooks
Seu em Luta: Três Perspectivas Feministas sobre o anti-semitismo eo racismo por
Elly Bulkin, Minnie Bruce Pratt e Barbara Smith
Sister Outsider: Ensaios e Discursos por Audre Lorde
Rumo a Uma Crítica Feminista Negro por Barbara Smith
Como suprimir escrita das mulheres por Joanna Russ
Pele: Falando sobre sexo, classe e Literatura por Dorothy Allison
Feminino Masculinidade por Judith Halberstam
Gender Trouble: Feminismo e subversão da identidade por Judith Butler
Dificuldades técnicas: American Notes Africano sobre o Estado da União,
June Jordan
Órgãos Sexy: O Estranho carnalidades do feminismo por Elizabeth Grosz e
Elspeth Probyn
Mulher, Cultura e Sociedade editado por Michelle Zimbalist Rosaldo e Louise
Lamphere
Um Arquivo de sentimentos: Sexualidade Trauma e Lésbicas Culturas Público por Ann
Cvetkovich
Meninas Odd and Lovers Crepúsculo: uma história da vida lésbica no Século XX
América por Faderman Lillian
Que tipo de música VOCÊ TOCA?
Quando parados pela patrulha da estrada do Texas, e questionaram individualmente cada membro do Le Tigre respondemos a esta pergunta "vamos tocar punk feminista,
música eletrônica". Aparentemente, o oficial estava satisfeito com esta
descrição e fomos instruídos a obedecer o limite de velocidade no Texas e manter todos os medicamentos prescritos no frasco original com o rótulo farmacêutico.
CONTE-ME SOBRE O RIOT GRRRL!
Riot Grrrl não foi sem suas falhas, falhas, insuficiências e dramas
que não devemos enumerar aqui. Mas para o que vale a pena, como Riot Grrrl é
um fenômeno cultural que, eu espero que continue a fazer mudanças no
discurso popular em torno da "mulheres no rock" (ou como você quiser chamá-lo),
e criou uma rede internacional de promotores de duração feminista, etiquetas,
escritores, dj's, jornalistas, músicos, artistas e fãs, para que uma banda louca
como Le Tigre podesse existir, fazer registros de turnês, e ficar a noite toda escrevendo loucuras para o nosso site!
-
Meio grandinho né?
Pois eu vou nessa! ;*
Eka
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
A coisa tá apertando...
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
Entendendo o Som
sábado, 29 de janeiro de 2011
Para escutar: Cosmogonia - O sentir que violenta
http://youtu.be/vNU96kdhr1k
...e bom fim-de-semana! ;*
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Riot Grrrl no Brasil
No Brasil a banda de maior destaque é o Dominatrix liderada pela vocalista e guitarrista Elisa Gargiulo. A banda é extremamente feminista e nos seus shows realiza verdadeiros debates sobre as diversas causas femininas e o direito das minorias. Dominatrix está para o riot no Brasil, como o Bikini Kill está para o mundo. Foram elas quem praticamente começaram tudo por aqui nos anos 90, quando a banda começou.
Debate: “Feminismo Além do Bem e do Mal:
aliança feminista contra o machismo velado”
Vange Leonel, Elisa Gargiulo and Márcia Tiburi
E por sinal, é um evento que acontece em várias partes do mundo. A Dominatrix já tocou no de Amisterdã. Aqui ele acontece tradicionalmente em São paulo, mas já houve uma extensão a Santos, e recentemente o Lady Fest BH.
Fiquei sabendo de um festival que vai acontecer na Bahia de 19 a 23 de janeiro, o Vulva La vida e vai contar com várias bandas e artistas, além de palestras e tal... Parece que vai ser bem legal! Quizera eu ir... ;~ As meninas da Baby Lizz vão tocar lá.
http://www.youtube.com/watch?v=Ewje2wl3CWA
Agora vou falar de algumas bandas... E falando em Baby Lizz , lembra que eu comentei da Riot Kill no flash-back? Pois é, com o fim da banda algumas integrantes fudaram a Baby Lyzz. Elas são altamente riot, e suas letras são socos no estomago. Vale salientar que quem quizer conferir até mesmo os trabalhos da
Dominatrix - Dominatrix surgiu no fim de 1995, pelas irmãs Isabella e Elisa Gargiulo, além de Estela e Diego. O nome "Dominatrix" só passou a ser utilizado em 1996. Já está descrito mais acima a banda, mas aí vai um link de um desses tais discursos que a banda promove em seus shows: http://www.youtube.com/watch?v=DLmvOpJMG-A
(No dia que eu conseguir falar assim, não vou querer mais nada na vida)
E o blog da Banda:
http://banda_dominatrix.zip.net/
NOSKILL – Confesso que não conheço a banda, mas achei interessante destacar por que essa garotas estão numa puta atividade! Volta-e-meia vejo o nome delas pelo flyers afora, e principalmente, pq já vi elas tocando junto com a Dominatrix. Nem sei pq ainda não escutei ainda, acho que vou fazê-lo agora!
Menstruação Anarquika – Banda formada no ABC Paulista em meados de 93, com a proposta de manter um contexto político, libertário e extremamente ideológica contra a
repressão social (sistema).
Ah! E todas as bandas que fazem parte da coletânea REAÇÃO FEMININA:
sub-t
B
Berth
Lolit
Além da Baby Lizz e nós F
Lembrando que ainda dá tempo garantir a sua hein? É só entrar em contato conosco!
;* e até mais!
Eka