segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Riot Grrrl

Oi. E o fim-de-semana? O meu foi bom! O último das férias.. Tem que aproveitar, né?



Vou falar um pouco do que a minha humilde pessoa sabe sobre o Riot Grrrl, Crtl-C’ziando umas coisinha daqui e dalí para me facilitar a vida. Então, se vc não sabe ainda do que se trata, nunca é tarde para aprender uma coisa nova.





Riot grrrl é um movimento abrangindo fanzines, festivais e bandas de hardcore, punkrock e grunge, que teve o mesmo berço: a Seatle de meados dos anos 80 e os 90’s. A intenção do movimento é informar a mulher de seus direitos e incentiva-las a reivindica-los. Uma das principais formas além de protestos foi o uso da música. A carreira músical feminina se resumia apenas como vocalistas, ou qualquer função em bandas de músicas leves, mesmo assim mal vistas. O principal ponto foi montar bandas de rock, com instrumentos pesados como baixo e guitarra com muitos efeitos e distorção, estilo e instrumentos inicialmente considerado como masculinos.


Incentivando cada vez mais as mulheres a montarem suas bandas, criar fanzines feministas, e assim expressar suas opiniões e vontades. O gênero musical riot grrrls apareceu na década de 90 como resposta as atitudes machistas punks.



Muitos consideram Kethleen Hanna (detalhe: eu escrevendo isso aqui e começa a passar um clip do Hole na Mtv ;D ) a criadora do movimento. E a pompa não pode ser retirada, pois sua banda: Bikini Kill foi a prepulsora de toda a atitude. O termo surgiu quando Alison Wolfe, do Bratmobile, resolveu produzir um fanzine feminista chamado Riot Grrrl, onde se rebelava contra uns dos dogmas sagrados do mundo do rock: Garotas não sabem tocar guitarra, bateria, ou baixo tão bem quantos os homen. Devido a essa postura, várias garotas sentiam-se desencorajadas a tomar frente de uma guitarra ou qualquer outro instrumento. O movimento Riot foi popularizado por bandas de garotas como Bikini Kill e Babes in Toyland, que reverenciaram antecessoras roqueiras de visual e verbos agressivos: a poetisa Patti Smith, o humor cínico de Debbie Harry, além de Joan Jett. Não se pode alegar que existam “líderes” no movimento “RIOT GRRRL”, já que cada garota deve fazer o que quer e defender seus pensamentos sem se “submeter” a alguma líder; contudo, algumas mulheres lograram maior destaque, tornando-se verdadeiros ícones das “Riot Grrrls”. Sem dúvida o maior destaque é Kethleen e o Bikini Kill.




Nos seus shows, as garotas do Bikini Kill costumavam “mandar” os rapazes para as filas mais distantes do palco, deixando as garotas nos melhores lugares, e entregavam a estas folhas com as letras das músicas para que pudessem melhor acompanhar as canções. Kathleen costumava fazer os shows com os braços, abdômen ou costas escritos com slogans como: RAPE ("estupro") ou SLUT ("vagabunda"), enquanto uma forma de reação à violência sexual e aos comentários “machistas” que determinavam as “Garotas do Rock” ou as mais “liberais” como vagabundas. O costume de escrever os “slogans” no corpo não parou com o Bikini Kill - até hoje várias bandas femininas se apresentam e se rebelam com o corpo riscado.




Apesar da banda ter sido a principal e mais influente, a que logrou maior atenção e fama foi a de Courtney Love, a Hole, muito embora a contra gosto de Love. Ela tería negado a participar do “tal movimento feminista”, e tendo mesmo criado uma rixa pessoal com Kathleen. Uum dos motivos da qual teria diso a aversão de Courtney à idéia de que sua banda fosse associada ao RIOT GRRRL - além de não simpatizar com a “cena” de Olympia, que era tanto a do Bikini Kill quanto a do “Riot Grrrl”.


Nota: Eu (eu, Eka) estou lendo a “Mais pesado que o Céu” (Biografia de Kurt Cobain) e lá fiquei sabendo de uma coisa que não sabia (sabendo de uma coisa que não sabia): Kurt já teve um ‘caso’ com Tobi Vail do Bikini Kill. Digo caso, por que na região de Olímpia não era comum os jovens assumirem relacionamentos, além de que Kurt procurava uma mulher para preencher o eterno vazio que sua mãe lhe causara. Tobi tinha uma visão de relacionamento totalmente diferente da dele, ela nãon estava procurando um marido, nem estava disposta a ser sua mãe, muito menos prescisava dele. Mas Kurt foi muito apaixonado por ela, e sua rejeição só deixava cada vez mais arrematado. O albúm Nevermind teve muitas de suas músicas escritas para Tobi. Smeels Like Teen Spirit é uma delas, inclusive se chama assim por que Tobi usava um desodorante chamado Teen Spirit, e como Kurt dormia com ela Kethleen pixou na parede de seu apartamento: ‘Kurt smeels like Teen Spirit’ (Kurt cheira a Teen Spirit). Bom, essa história toda foi pra dizer, que talvez a aversão de Courtney tenha uma pitada de dor-de-cotovelo.


E OUTRA: Há um erro no livro. O autor descreve Tobi como ‘sexista’, onde, uma vez riot grrl, ela óbviamente lutava contra o sexismo. FAIL!


Mas só mais uma coisinha: Apesar de fazer as vezes de ‘não ao riot grrrl’, Courtney tem atitudes próprias de riot. Era muito ituitiva e ía atrás daquilo que queria,a lém de não se prender a convencionismos.


É importante destacar que não só as mulheres defendem o Riot Grrrl, vários homens, inclusive rockstars já defenderam a causa feminina.


Bandas riot grrrls possuem tanto sucesso pela prática do feminismo em suas letras para manter o lema: se os homens podem, eu também posso! E o ‘we can do it’ de anos antes, uniu-se ao ‘do it yourself’ do punk rock para dar origem a estas garotas que não tem medo de fazer o que querem, ainda que a sociedade as condene.

Bom, por hj é só! Não vamos deixar o post assim tão grande, por que tem gente que tem preguiça de ler (coisa que não se aplica a mim), mas tudo bem! Acontece!

Na próxima eu falo um pouco sobre a cena aqui no Brasil.

Segue abaixo algumas bandas:

Babes in Toyland - Ex-banda de Courtney Love.

Bikini Kill – Ja falamos o suficiente sobre a Banda, hein? Se ainda não conhece, vale o download.

Bratmobile – Conheci a pouco tempo, mas se você é como eu e gosta de um bom barulho (ou não)...

Gossip – A vocalista Bety Ditto quebra a imposição da mídia do ideal de beleza da silhueta esguia. Mostra que nem só dos anos 90 viveu o Riot, que hj em certas atitudes se encontra o espírito da coisa.

Hole – Embora a postura ant-riot de Courtney, as músicas são foda. Nós fazíamos muito cover deles no começo da Frida.

L7 – Essa é uma das minhas bandas preferidas, de toda a discografia simplesmente TODAS as músicas são boas. E ainda as garotas do grupo criaram o “People for Choice” que era um festival em prol dos direitos da mulher e da Legalização do aborto.

Le Tigre – Banda atual da Kethleen Hanna. Não sei dizer se ainda existe, mas em fim, é muito boa! Tem uma batida eletronica, as vezes até dançante, mas sem deixar de lado a causa feminista.

Sleater-Kinney – Conheci à pouco também. Em agosto uma amiga me perguntou se eu conhecia, e eu disse que não, ela disse: COMOASSIM ? E não por menos, é uma banda bastante representante do movimento.

Lunachicks – É uma das minhas bandas do coração, simplesmente adoro! Elas tem um som bem agitados, e letras bem-humoradas, além de um visual anti-estética com uma ‘estética’ exagerada... Mais parecem travestis! Um arrazo! Nó fazemos cover de Luxury Problem atualmente.

E isso é tudo pessoal! ;*







Eka

2 comentários:

  1. tentarei ouvir as bandas q eu não conheço...
    *-*
    e o blog da klitoris-freakshow mostra várias bandas feministas...
    um bom lugar pra conhecer bandas novas...
    (Y)

    ResponderExcluir
  2. claro...
    ^^
    klitoris-freakshow.blogspot.com/ ...
    *era só colocar .blogspot.com...*
    shaiushaiushaiushaiushiaushiaushiuash...
    \o

    ResponderExcluir

Frida é uma banda feminina de Punk do
Ceará que teve o início de sua carreira em 2006.
Em 2009 a banda entrou em estúdio e
lançoua primeira demo com quatro músicas.
Já participou de inúmeros festivais no
interior do estado e na capital. Previsão
para gravação do primeiro EP em breve.









.